31 March 2007

26 March 2007

De Sinca

O meu irmão no Sinca da Tia Té.
Ainda me lembro de ir para as aulas de ginástica neste carro que na altura parecia-me enorme.

Millenium bridge

Pedro com Bé e Concha - Páscoa de 2005
fotografia tirada pela Mariana Oliveira (filha da Bé)
e tb amiga do Pedro

Tate



É com enorme prazer que vos informo sobre este link,onde poderão encontrar imensas imagens do Pedro num workshop na Tate. Foi-me enviado pela sua grande amiga Concha
http://www.lewisohn.co.uk/LAballettate/source/_m6j0729.htm

Meu mano...


O meu irmão Pedro a ler um dos "Asterixs" que a nossa mãe comprava para que treinássemos o nosso francês.
Tenho saudades tuas mano.

22 March 2007

"As almas conhecem-se"

"As almas conhecem-se" (Pedro Dantas .... umas tantas de vezes na sua vida)

Será que esta frase era o código de acesso a um canto no seu coração?
Lembro-me que me senti mais íntima e próxima e fazendo parte dos seus amigos quando ele me disse isto.
Foi numa tarde de longas conversas, horas e horas sentados no chão do meu studio no International Hall, fazendo rodar apenas duas almofadas por uns quatro ou cinco rabos doridos do contacto com o chão.
No dia da sua cremação em Londres foi também dia de encontro de almas... amigos do Porto juntaram-se aos amigos de Londres. E no final do almoço quando me despedi o Tó Pacheco deu-me um abraço forte e disse também: "as almas conhecem-se" e eu senti ai que ele estava também a dar-me o código de acesso ao seu coração e a reconhecer-me como parte do grupo de almas amigas do Pedro (dos quais ele é um dos mais antigos, não é?).
Obrigada Pedro por te ter encontrado e obrigada pelos amigos que tens!

21 March 2007

Hoje fui a .....



e lembrei-me de ti....



Lembras-te daquele lanche no chines ali ao lado???!!!

Completamente Surreal!!!

Mas eu sei que tu ate gostavas...



Segunda-feira tou la outra vez....



Conto Contigo.... ;)



I'll keep in touch...



Big Kiss.



Bela

PÚBLICA 23 de Dezembro 2001


Entrevistado pela Patrícia Campos

dia mundial da poesia

Dois poemas escolhi para vos contar como me sinto. São de outro Pedro, o Mexia:

FADO

De quem eu gosto
as paredes estão fartas de saber.


EU AMO

Eu amo o teu gravador de chamadas.
Ele não me abandona
e repete vezes sem conta
a tua voz.

20 March 2007


Ontem foi dia do Pai........

Onde e que voces estao????

" Aquele que inventou a distância não conhecia a dor da saudade... "

14 March 2007

Free Hugs of Juan Mann in Portugal with portuguese people

Uma campanha que corre mundo. Podem ver outros países no YOUTUBE. Free Hugs. Quem quer?

13 March 2007

Olá Pedrinho...não sei que te diga...
...se o que sinto...se o que penso... mas tu sabes ambos não?
As vezes sinto-me um pedrinha ....no Universo...daquelas mais pequeninas, frágeis que em busca da "luz" se desviam e defendem das pedras grandes e velozes....
Não que eu seja uma pedrinha vagarosa... mas as outras, as grandes, sao perigosas, e se acertarem de raspão machucam muito, mas se acertarem em cheio destróiem.... e eu, só quero percorrer o caminho certo em direcção da luz.... "não a quero" encontar pois já a vejo, mas pelo menos não queria desviar-me da rota certa....

Da um Xi por mim ao meu Pai e agradece-lhe por ele estar sempre comigo...

Bji grande.

Bela*

Ps- Ja viste Pedro, tantas, mas tantas Pedras... todas de diferentes tamanhos...e mesmo
assim sou capaz de me sentir uma pedrinha sozinha, excepto quando sou "abalada"?!

11 March 2007

Uma Familia do Porto


Geralmente olho para o céu, perco-me nas nuvens, e aqui no segundo andar, as pombas e gaivotas são a minha companhia real, enquanto voam. Faz parte desta cadeira um qualquer receio que um dia ,uma gaivota venha lá do fundo, que apareça no meio do céu como um pontinho, lá longe, e num voo certeiro, desenhe uma recta do infinito para o meio do meu peito através dos vidros, partindo tudo à minha volta.(...)E a minha alma? A minha alma estava envolta em azul claro, como uma nuvem, a subir devagarinho, num trajecto na mesma direcção e em sentido inverso ao que a gaivota tinha feito! Estava serena e sorria, despedia-se das pessoas, sobre a cidade, prescrutando os corpos e acenando aos espíritos.

Pedro Dantas - Guimarães Editores 1998

10 March 2007

Não há sossego

"E não sei o que sinto, não sei o que quero sentir, não sei o que penso nem o que sou."
"Verifico que, tantas vezes alegre, tantas vezes contente, estou sempre triste."
"Não vejo, sem pensar."
"Não há sossego - e, ai de mim!, nem sequer há desejo de o ter."
Livro do Desassossego - Bernardo Soares (Fernando Pessoa)

08 March 2007

Muitos amigos

Caros amigos: serve este post para notar a fantástica e adorável chegada da amiga Xum Xum a este blogue. Que sirva de exemplo a outros amigos. Isto da blogosfera é bem fácil. Infinitamente mais fácil do que nos lembrarmos de tudo o que gostaríamos aqui de partilhar a respeito do Pedro.

E porque há um amigo - um grande amigo - com dificuldades em marter-se ligado à www, aqui fica um abraço imenso, que ele de certo gostaria de entregar ao seu B.

Hoje somos muitos amanhã seremos ainda mais. Esperam-se novas estreias. Abraço a todos e obrigada. É sempre bom ver e ouvir sobre o Avelino.

07 March 2007

Nós cá não falamos

Nós cá não falamos
das vidas alheias
o que nós queremos
é fazer as meias, as meias! (refrão cantado enquanto se faz tricô)

A Rosa dos figos
Tem língua de trapos
Diz que o homem dela
engoliu um sapo!

È verdade?...
Não sei!....

Nós cá não falamos
das vidas alheias
o que nós queremos
é fazer as meias, as meias!

Lá isso é verdade
Que eu ouvi dizer
Engoliu um sapo
Mesmo sem saber!

È verdade?...
Não sei!....

Nós cá não falamos
das vidas alheias
o que nós queremos
é fazer as meias, as meias!

A Rita pandoca
Aquele pastel
Deitou mau-olhado
Ao nosso Manel!

È verdade?...
Não sei!....

Nós cá não falamos
das vidas alheias
o que nós queremos
é fazer as meias, as meias!


Porque é que o Pedro gostava tanto desta cantilena? Não era por certo pelas minhas capacidades interpretativas mas sim pelo seu humor Queirosiano, pela sua enorme apetência para a crítica social sobretudo em relação a certos “tiques” mesquinhos que acorrentam a liberdade individual dentro de um certo “fazer bem” estéril. É esta a minha interpretação. (nada melhor que um Blog para trocar interpretações)


Pois é Pedro, aqui fica no teu Blog o papelito que insististe em manter colado na cabeceira da tua cama em Earls Court e a recordação de momentos de grandes risadas a propósito desta cantiga (ex: nos teus anos em 2005 ver foto).

Agora dai onde estás, espero que continues a rir-te com “as vidas alheias” destes pequenos mortais aqui a tricotar as vidinhas. Buenas vistas!

Tenho saudades tuas!

05 March 2007

pequena alteração

Caros amigos do Pedro:

Acabo de alterar um item a este blogue. A partir de agora os comentários serão moderados antes de aparecerem publicados (ou seja, on line). Portanto não estranhem se publicarem um comentário ele não ficar logo visivel na página. Isto não é censura. Odiamos censuras. Apenas não queremos que certos viajantes da blogosfera aproveitam este tão querido blogue para publicar frases menos apropriadas, tipo insultos ou palavrões. Que tais palavras sejam direccionadas para outros locais. Obrigada.

Ah, convém dizer que esta regra não se aplica a membros do blogue. Esses são absolutamente livres.

AMIGOS

Um pedido de mim, simples administradora do blogue do Pedro (visto que alguém terá que o ser) e, tratando-se deste ilustre figura, função que desempenho com toda a honra: quem se quiser juntar à lista de AMIGOS e publicar o que entender deve, por favor, através dos comentários ou por email, fazer-me chegar o seu endereço electrónico (email).

Assim, em breve receberá o convite e todas as instruções necessárias para passar a ser membro. Obrigada.

03 March 2007





Ja passou um mes....Deixas-te a tua marca em mim...continuo o meu caminho neste "londrino bairro", e penso em ti..., "eu sei que tu compreendes bem"!

Bjis*
Belinha




Bairro do Amor

No bairro do amor a vida é um carrossel
Onde há sempre lugar para mais alguém
O bairro do amor foi feito a lápis de côr
Por gente que sofreu por não ter ninguém

No bairro do amor o tempo morre devagar
Num cachimbo a rodar de mão em mão
No bairro do amor há quem pergunte a sorrir:
Será que ainda cá estamos no fim do Verão?

Eh, pá, deixa-me abrir contigo
Desabafar contigo
Falar-te da minha solidão
Ah, é bom sorrir um pouco
Descontrair-me um pouco
Eu sei que tu compreendes bem

No bairro do amor a vida corre sempre igual
De café em café, de bar em bar
No bairro do amor o Sol parece maior
E há ondas de ternura em cada olhar

O bairro do amor é uma zona marginal
Onde não há hotéis nem hospitais
No bairro do amor cada um tem que tratar
Das suas nódoas negras sentimentais

Eh, pá, deixa-me abrir contigo
Desabafar contigo
Falar-te da minha solidão
Ah, é bom sorrir um pouco
Descontrair-me um pouco
Eu sei que tu compreendes bem

Isto por cá

 Isto por cá Pedro está mesmo mesmo estranho. O mundo em vez de avançar parece que parou. Continuamos com saudades tuas.